![Click to change the View [Poesia] Nome](http://d.furaffinity.net/art/agareter/poetry/1488278723/1293755717.thumbnail.agareter_a_viagem_de_hornildo_v.odt.gif)
NOME
Posso ouvir o mar rugindo,
bramando um nome com suas ferozes ondas a açoitar a costa;
ventos a assoviar, clamando o único capaz de salvar o mundo da total desolação.
Sinto como treme a terra,
desde as profundezas mais tenebrosas até o mais alto pico da mais alta montanha;
gélido pico,
gélido tremor,
implorando com o farfalhar das folhas de florestas inteiras,
por aquele calor.
Aquele com o qual tão acostumados chegaram a estar.
Aquele calor proporcionado pelo astro, o centro das atenções, o rei...
O tudo.
Gira o mundo, muda e gira, e torna a mudar. Adaptando-se,
Vã tentativa de sobrevivência.
Vã esperança de superação.
Ouço que ela tem a dizer:
O mesmo nome.
Uma vez.
E outra.
E outra.
Até eu gritar “BASTA!”
E o mar se acalmou, a ventania cessou,
Calaram-se as matas e a própria terra em si repousou.
E o silencio reinou.
Aquela fria solidão devastou meu reino, criada por mim.
E por minha teimosia, cega e autodestrutiva.
E agora, cada noite em meu leito,
Sussurro para mim mesmo aquele nome. Uma vez.
E outra.
E outra.
Teu nome.
Mas nem o mar, nem o vento,
Ou as matas ou a terra vieram em meu auxilio desta vez.
Estava sozinho, tendo como única companhia
um único nome.
Posso ouvir o mar rugindo,
bramando um nome com suas ferozes ondas a açoitar a costa;
ventos a assoviar, clamando o único capaz de salvar o mundo da total desolação.
Sinto como treme a terra,
desde as profundezas mais tenebrosas até o mais alto pico da mais alta montanha;
gélido pico,
gélido tremor,
implorando com o farfalhar das folhas de florestas inteiras,
por aquele calor.
Aquele com o qual tão acostumados chegaram a estar.
Aquele calor proporcionado pelo astro, o centro das atenções, o rei...
O tudo.
Gira o mundo, muda e gira, e torna a mudar. Adaptando-se,
Vã tentativa de sobrevivência.
Vã esperança de superação.
Ouço que ela tem a dizer:
O mesmo nome.
Uma vez.
E outra.
E outra.
Até eu gritar “BASTA!”
E o mar se acalmou, a ventania cessou,
Calaram-se as matas e a própria terra em si repousou.
E o silencio reinou.
Aquela fria solidão devastou meu reino, criada por mim.
E por minha teimosia, cega e autodestrutiva.
E agora, cada noite em meu leito,
Sussurro para mim mesmo aquele nome. Uma vez.
E outra.
E outra.
Teu nome.
Mas nem o mar, nem o vento,
Ou as matas ou a terra vieram em meu auxilio desta vez.
Estava sozinho, tendo como única companhia
um único nome.
Category Poetry / All
Species Unspecified / Any
Size 120 x 90px
File Size 10.7 kB
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